quinta-feira, 30 de julho de 2009

E o Tas *.* ?Ahn, a porra da política!

Para todos os meus momentos entediantes existe o querido Tas...Portanto começo indicando esse blog http://marcelotas.blog.uol.com.br/ ...Ahn não se preocupe Dé, eu divido ele com você, a gente faz um calendário dos dias da semana e todo mundo sai feliz...Huauauaauaua. Voltando ao blog...Porra ele é foda mesmo sabe?E a inteligência dele me deixa até meio boba...Tas quando eu crescer me ensina à ser tipo você?Aproveitando o post de hoje, leiam lá no Tas, meu palpite são os pontos turísticos mais interessantes do Alaska...Dalheee Sarneyyy!!!
Bom, minha reflexão de hoje é mais um desabafo pessoal...Primeiro: eu não aguento mais saber da Nova Gripe, Gripe Suína, Gripe H1N1...Chegaa!Se eles travaram as aulas para diminuir o contato em lugares cheios...Era melhor dar um jeito no metrô, onibus ou decretar Estado de Sítio...Ué, dai sim as pessoas estariam "protegidas" umas das outras!
Agora vou entrar na minha irritação mais profunda...A porra da corrupção no senado!Eu sou uma estudante de jornalismo que quer escrever sobre cds e shows, porque sei como é terrível lidar com os assuntos do país!Começa aquela discussão toda, a mídia comprada, o envolvimento efusivo da publicidade, o total castramento das idéias...Tudo aquilo que as pessoas sempre sabem e aquilo que me desanima como futura jornalista.
Mas eu não quero discutir a falta de ética do jornalismo atual, nem todos os problemas da "roubalheira" permanente no sistema público, e nem o fato de que 99,9% das pessoas prestam concurso público para ganhar muito, trabalhar pouco e "mamar" no governo. Isso vocês podem se entediar, ou apreciar no meu outro blog em grupo: retrovisorr.blogspot.com. Eu quero dizer que estou apenas cansada de tudo isso!
Estar cansada não é resolver nada, assim como reclamar nunca muda nada...Fica naquela situação do "Movimento Cansei"...Você cansou?Sério?E daí?E daí que eu estudo para trabalhar em um campo que consiste em reclamar, falar mal e nunca mudar nada!E isso não é exclusividade do estado, e sim trabalho em grupo.
Todo mundo se cansa, erra, faz tudo errado e quase nunca muda...O "lixo" do nosso governo é apenas um reflexo de nós mesmos!Porque nós somos assim, na maior parte das vezes hipócritas e comodistas, sabemos tudo que está errado, mas damos sempre o nosso "jeitinho"...Sabe como é né?Cultura brasileira.
E depois reclamamos do governo o tempo todo, eles não fazem o trabalho deles, assim como nós quase nunca fazemos o nosso...A coisa toda anda por aii...Agora, o dóo desse povo cansado!Estão cansados de tuda essa "merda"?Então se cansem de subornar, mentir, enganar e fazer sempre tudo tão errado quanto a porra do Sarney!

sábado, 25 de julho de 2009

As teorias...


Eis mais um fim de semana folks, chuvoso e frio, mas nem tudo é perfeito certo?Para ajudar, estou um tanto gripada...Mas meus comprimidos já deram um jeito nessa situação rotineira dos dias de inverno, eles sempre salvam a pátria. Assumo que ainda não sei sobre o que vou escrever hoje, acho que vou postar uma teoria, a última causou polêmicas, alguns amigos querendo discuti-la comigo no msn, dizendo que adoraram, e eu achava que ninguém iria ler.


Então seguiremos para mais uma teoria maluca, ou não...


As tais decisões...Passamos a vida toda nos obrigando a lidar com elas, quando muitas vezes simplesmente queremos que não existam. As vezes porque sabemos o quão distintas são as coisas que queremos e as que devemos optar. Enxergamos tão bem a racionalidade, mas melhor ainda o que não tem razão alguma. Alguns escolhem a razão absoluta, como uma forma de ter mais certeza do que pode acontecer, ou melhor ainda uma forma exemplar para que nada saia do controle, do foco. Outros preferem deixar tudo para o irracional, fazendo com que os sentimentos os levem para todos os lugares, sem filtros, sem pensamentos demais. Por fim existem aqueles que buscam o equilibrio, e esses são os mais ocupados, tentam colocar as duas coisas na balança, torcendo para que em um momento sejam compatíveis, os deixando respirar, permitindo que as escolhas apareçam de uma vez por todas.

Não sei dizer quem está certo ou errado. Odeio avaliar as pessoas dessa maneira, acho que não existe pessoas ruins, boas, maneiras certas ou erradas de lidar com a vida. Existem visões, contexto, histórias e são esses elementos que formam um indivíduo por completo. Então estão todos tentando se encontrar em algum canto, e os meios que utilizam são apenas ferramentas, que escolheram porque acharam mais eficientes, convenientes ou não enxergaram outra opção.

No final apenas tentam viver, parece algo tão simplório, mas é tão complicado...Tem gente que vive por obrigação, por não ter escolhas ou apenas existem (li uma frase como essa em algum lugar), é tão verdade, tão real que as vezes me assusta! Talvez eu possa dizer que tenho a sorte de viver com gosto, viver porque amo a vida, porque brigo com a balança, tento o equilibrio, mas saio do foco em tantos momentos...E não ligo, gosto de me desequilibrar, de fazer o que quero, as vezes o que devo...Talvez muito o que devo e pouco o que quero...Mas fazer tudo pelo prazer de me encontrar em algum canto.


E dizia a bela Clarice...


"Eu nunca fui uma moça bem-comportada. Afinal, nunca tive vocação pra alegria tímida, pra paixão sem beijos quentes ou pro amor mal resolvido sem soluços. Eu quero da vida o que ela tem de cru e de bonito. Não estou aqui pra que gostem de mim. Estou aqui pra aprender a gostar de cada detalhe que tenho. E pra seduzir somente o que me acrescenta. Sou dramática, intensa, transitória e tenho uma alegria em mim que as vezes me cansa. Gosto dos venenos mais lentos, das bebidas mais amargas, das idéias mais insanas, dos pensamentos mais complexos, dos sentimentos mais fortes ...Tenho um apetite voraz e os delírios mais loucos.Você pode até me empurrar de um penhasco que eu vou dizer: - E daí? eu adoro VOAR! O escondido pra mim é bem melhor, e o perigoso é divertido. Eu sei sorrir com os olhos e gargalhar com o corpo todo. Também sei chorar toda encolhida abraçando as pernas. Por isso, não me venha com meios-termos, com mais ou menos ou qualquer coisa. Venha a mim com corpo, alma, voracidade e falta de ar. Viver tem que ser perturbador, é preciso que nossos anjos e demônios sejam despertados e com eles sua raiva, seu orgulho, seu asco, sua adoração ou seu desprezo. O que não faz você mover um músculo, o que não faz você estremecer, suar, desatinar, não merece fazer parte da sua biografia."

(uma mulher em tantoo...)

segunda-feira, 20 de julho de 2009

Um conto qualquer.

Estava parada, estática, olhando a mancha vermelha escorrer pelo chão acimentado, formando filamentos que me lembravam as artérias, os batimentos cardíacos. Não queria mais olhar, nem ao menos pensar que tinha acabado ali! Como assim?Como alguém pode acabar consigo mesmo tão rápido?Como alguém tem coragem para faze-lo?
Voltei no tempo, lembrando das horas que eu nunca quis interromper, dos momentos que eu me esforcei para que não chegassem ao fim, dos segundos que eu pedi que congelassem para que tudo fosse permante, mas nunca foi...E agora, acabou tudo jogado em uma caixa de lembranças interessantes, daquelas que a gente olha quando a nostálgia resolve aparecer.
E ele, aquele fluxo vermelho não parava, meus olhos se estreitavam, embaçavam, até que as primeiras gotas salgadas começassem a cair, parecia que estava realmente acabado. Me ajoelhei, abracei aquele corpo que parecia ainda quente, manchanto minhas mãos com aquele ruge intenso. As palavras persistiam na minha mente, "Está acabado, acabado".
Comecei a odiar tanto as horas, os minutos, os segundos, todos eles!Por que é que tudo é solúvel e terminável?Não queria mais o tempo. Queria o infinito, o interminável, aquilo que não é quebrável nem apagado, mas não tinha nada. Aquilo que restava, estava se apagando com os malditos segundos e eu queria que aquilo parasse.
Não parou, nunca para...Nada para, tudo sempre continua, persiste e caminha com as horas, minutos segundos e essa função toda do tempo. Esse tempo que controla todas as coisas, que comanda quando começa e quando termina. O término tinha chego ali, não queria mais o observar...Dei de costas, olhei para as minhas mãos sujas e sumi daquele lugar. Eu sabia que tinha terminado, só não queria enxergar o último segundo.

Rotina volume I

Olá folks, mais uma semana começa...A bendita segunda-feira aparece e me faz passar metade da tarde em um veterinário, esperando que a gata da minha prima faça um exame médico para ser castrada, mas tudo bem né?Não podia esperar muito desse dia!
Não, eu não vou fazer um post sobre a gata da minha prima ou algo assim. Acho que gostei de começar falando alguns fatos da minha (confusa, maluca, estranha, engraçada) rotina ou vida, sei lá. Então ainda tenho que falar as "bizarrices" do fim de semana antes de escrever algo realmente útil, que vai ficar em um post separado.

O fim de semana: Resolvi que iria fazer alguma coisa no sábado e no domingo, porque estava entediada, não tinha mais filmes novos para alugar, minha prima me abandonou em uma viagem X e essas coisas...Bom sábado minha amiga me chamou para assistir uma peça que o amigo dela estava fazendo e depois sair para comer alguma coisa.
Aceitei a idéia e fui...A parte bizarra foi que minha amiga chegou atrasada na peça e teve que ficar me esperando horas na porta do teatro, eu assisti a coisa toda (olha era muito chato, muito mesmo, uma representação infantil de Alice no País das Maravilhas, mas sabe meio tensa)...Acho que a comida mexicana na Augusta compensou a minha revolta posterior, que foi bem grande!
No dia seguinta, resolvi ir no Anime Friends, último dia do evento, meu primo era completamente louco para ir lá e tudo mais...Foi engraçado e divertido como sempre, mas tenho algumas reclamações para fazer!30 reais para entrar é um roubo, 1 hra na fila para comer um lanche é ridículo, a desorganização estava acima do que eu podia sonhar e pagar 3 reais em um onibus que era gratuito é pior ainda.

sexta-feira, 17 de julho de 2009

Balanço dos últimos dias.

Mais uma madrugada fria, em que estou sem sono. Férias são assim, os horários somem, acordo e durmo sempre tarde, e em alguns desses momentos me dá vontade de escrever alguma coisa aqui. Talvez para não perder o custume ou porque não tenho nada para fazer!
Essa semana me trouxe ocasiões ilariantes e decepcionantes, não sei se vou ter a paciência de descrever todas elas, porque não sei quem vai perder o tempo lendo, e nem eu sei se vou querer escrever tudo.O mais relevante não vou excluir!
Começando pelo brilhante passeio na Paulista, quem leu o post sobre a Flip e observou as tais banalidades, deve se lembrar nos krishnas. Bom, eu sempre acreditei na "Lei de Murphy", mas ela sempre me surpreende do mesmo modo! Resumo do romance...Encontrei o mesmo Krisnha, com o qual conversei por um tempão em Paraty, vendendo os mesmos livros de yoga no meio da Paulista. Fui convidada por ele para passar um fim de semana em Franco da Rocha, para conhecer o ambiente deles, participar de uma festa em estilo indiano e meditar.
Sabe que não seria das piores idéias...Ultimamente acho que meditação e expanção da mente em coisas boas pode ser de um ótimo efeito para minha vida no presente, mas vamos ver se consigo convencer alguma amiga à desfrutar dessa experiência inusitada comigo.
As pessoas...O outro ápice dos últimos dias!Sempre tive um bilhão de teorias sobre a vida, convivência, coragem, sobre o ser humano. É irônico como em cada segundo que eu vivo elas vão se confirmando. Isso não me machuca, não me irrita, mas me mostra que o ser humano é realmente frágil e decepcionante.
Acho que uma das minhas teorias se encaixam perfeitamente na minha semana, talvez eu poste algumas delas de forma especial, mas hoje basta citar uma. As minhas normas pessoais sempre me fizeram bem, podia não saber muito porque, mas faziam...Posso entender mais sobre isso agora, o que não vem ao caso.

Vamos a teoria: As pessoas são diferentes, é ótimo que seja assim, porque é esse detalhe que faz a vida ser tão divertida, mas as vezes essas diferenças se tornam um grande filme de terror. Enquanto essas pessoas tem medo de dizer o que desejam, tem receios, desculpas, somem das situações com medo de encara-las de frente...Enquanto essas pessoas não aprenderem a simplesmente soltarem tudo que está lá dentro...O mundo continuará cheio de covardia.
O que dói mais não é a palavra pesada, não é a verdade crua, não é o desejo negado, não é o sentimento solitário, mas sim a falta disso tudo. Porque quando existe a palavra, existe a verdade, não importa seu conteúdo, ela fecha um ciclo, ela tranca.
Pode causar consequências, cada escolhe feita tem causa e tem consequência! É assim que a vida acontece, a partir dai aprendemos muito, aperfeiçoamos nossas escolhas e tomamos mais cuidado a cada passo que damos no sentido errado. O que importa é que tudo seja claro, que as situações se mostrem boas ou péssimas, mas que estejam ali, abertas, para que possamos ver se temos que ir embora ou permanecer.
O problema é o vázio, sabe o vacuo, o nada...Quando a covardia abate, criamos o nada! É ele que devemos temer...A pior das palavras não se compara ao nada, porque ela está presente, ela te ensina, ela te mostra, mas estar no nada, isso sim é um pesadelo!
Estar vázio é ter medo, é não querer dizer algo, é se ressentir para evitar a consequência, para fingir que ela não existe. No final das contas não passa de apenas fingimento, porque invariávelmente ela toma o lugar dela, apesar do vácuo. Em um momento ela se mostra presente, e acaba doendo mais...Porque fecha o ciclo de maneira atrasada, e todo o resto se atrasa também, até mesmo a recuperação.

segunda-feira, 13 de julho de 2009

Ao dia mundial do rock.


Pensei em algumas coisas para postar hoje, mas estou com a criatividade meio em falta...Passei o dia todo fora, voltei agora pouco com uma dor de cabeça absurda..Então, como estou viciada no meu livro de entrevistas, resolvi postar mais um trecho! Mas dessa vez é do Jim Morrison, achei que a citação tem muito haver com esse tão querido dia.



Existe alguma outra área na qual você gostaria de se envolver?

Jim: Que tal...Discussão sobre álcool?Só um pequeno diálogo. Nada muito extenso. Álcool ao invés de drogas?


Ok. Parte da mitologia mostra você como um drogado barra-pesada.

Jim: Em um nível muito básico, eu adoro beber. Mas não água, leite ou Coca-Cola. Isso me arruinaria. Você tem de ter cerveja ou vinho para completar uma refeição.


É só isso o que você quer dizer?(risos)

Jim: Ficar bêbado...você fica controlado até certo ponto. É sua escolha, todas as vezes que você dá uma bebericada. Você tem um monte de pequenas escolhas. É como...acho que é a diferença entre o suicídio e a capitulação.


O que significa isso?

Jim: Eu não sei, cara. Vamos dar uma saída e beber alguma coisa!



Jim Morrison para a Revista Rolling Stone.

26 de julho de 1969.




E vida longa ao bom e velho rock'n'roll...

domingo, 12 de julho de 2009

Nada aconteceu.


Eu não sei nada sobre a "história"; as pessoas que detêm o controle estão no poder, e esse negócio de sistema de classes e essa besteira de burguesia são tudo a mesma coisa, tudo continua na mesma, exceto pelo fato de que existem milhares de garotos de classe média com cabelos longos, muito grandes, andando por aí em Londres em suas calças da moda, e há o Kenneth Tynan, que está fazendo fortuna com a palavra "foder". Fora isso, nada aconteceu. Nós estamos aí, os mesmos idiotas estão no controle, as mesmas pessoas destruindo e arruinando tudo. É exatamente a mesma coisa.

Nós crescemos um pouco, todos nós, houve uma mudança, estamos todos um pouco livres e tudo mais, mas é o mesmo jogo de sempre. Que droga, eles continuam fazendo as mesmas merdas, vendendo armas para a África do Sul, matando negros na rua, as pessoas vivendo nessa droga de pobreza, com ratos sobre elas. Isso me faz vomitar, cara, eu acordo sobre o vômito também.

O sonho acabou. É tudo a mesma coisa, com exceção de que eu estou com 30 anos e tenho cabelo mais longo. É isso o que é, cara, nada aconteceu a não ser pelo fato de termos crescido e feito o que fizemos - exatamente como falavam para a gente. Os meninos - muito da chamada "geração imediata", estão arrumando empregos. Nós somos uma minoria, sabe?As pessoas como nós sempre o foram, mas talvez sejamos uma minoria por causa do que fizemos, ou algo assim.


John Lennon para Revista Rolling Stone.

21 de janeiro de 1971.




(E ainda sinto que nada mudou. Não mesmo.)

sábado, 11 de julho de 2009

Coloridas e fio 60!!



Bem vindos a mais um dia chuvosoo!Se bem que são esses dias os portadores das melhores postagens, ou as mais inúteis também. Porque sabe como funciona o tédio humano né?Sempre querendo arrumar o que fazer.

Pois bem, hoje estava terminando de ler Amanhecer, sim seu leio essa sequência estúpida de vampiros "do bem", e me preparando para começar a coletânea das melhores entrevistas da Rolling Stone ( *.*''), quando minha amiga mandou o link do blog dela por msn...O que me rendeu uma ótima idéia para escrever aqui.

Além de interessada em melodramas e festivais de literatura...Também adoro me aventurar pelo mundo "fashionista", não que eu seja uma grande "expert" no assunto, mas sou daquelas que tenta uma coisa ali, olha uma revista aqui e assim por diante.

Dessa forma acho a Agyness Deyn e a Kate Moss as divas mais deslumbrantes dos ultimos tempos, adoro assistir Project Runnaway e não perco os tablóides de "certo e errado" pelos blogs afora. Mas estou afim de protestar hoje!

Um protesto totalmente pessoal, que esta guardado dentro de mim e que precisa transbordar...Queria saber qual é o problema das pessoas com as meias coloridas?Sabe aquelas fio 60, que você encontra verde, rosa, vermelha, roxa, azul, listrada, xadres, de bolinhas, de quase tudo o que você bem entender!

Sim sou viciada nelas, tenho de várias formas, cores, jeitos e quem quiser colaborar para com a minha coleção será muitoo bem vindo, obrigada. Mas não aguento a "encheção de saco" de alguns amigos que insistem em me perturbar por causa delas.

Não, eu não vou me desfazer das minhas queridas meias fio 60, que sempre estão nas passarelas francesas durante o inverno e que me são muito agradáveis. Portanto tratem de se acostumar com elas, ou pelo menos finjam que acham isso!!

Alias, permitam-me o excesso de otimismo e um pouco de ego afloradoo..Mas elas são simplesmente fantásticas ok?



Observações: roxo-metalico.blosgpot.com (Querida Lí, você foi minha inspiração nesse dia frio e chuvosoo) - Portanto visitem...



A Agyness Deyn ta um arraso nas propagandas da Ellus...Bom ela sempre está perfeita!



Hum, me deu vontade de procurar uma meia fio 60 rosa de bolinhas...Essa eu ainda não tenho...

sexta-feira, 10 de julho de 2009

P.s: Eu te amo.


Esse vai ser um daqueles posts que não acrecentam nada na vida de ninguém que os lê, mas que para quem escreve pode servir para muita coisa. Começo descrevendo meu dia parado e rotineiro... Sabe quando aquela chuva e aquele frio tomam conta de tudo?Pois bem aluguei aquele filme que já tinha assistido, mais wafles e chocolate-quente da vovó...rsrsrs...Bom, dia perfeito certo?E foi...Afinal os dias com a minha prima podem ser, algumas vezes, parados e rotineiros, mas são sempre ótimos!

Enfim...Vou falar do filme agora, não vou escrever o nome de novo porque pela foto e o título da postagem isso já ficou evidente. Não estou afim de comentários como: comédia romântica melosa, filminho dramático e sem graça, emotivo demais...Porque sim, sim, é tudo isso mesmo!Mas quem liga?Mulheres adoram drama e sentimentalismo certo?Bom, na verdade eu sempre odiei isso.

É complicado quando a gente sempre se diz imune aos sentimentos e dai descobre que é mais vulnerável do que pensava. Em parte porque é tão bom quando sentimos que podemos equilibrar todos os aspectos sentimentais, e também porque ser vulnerável é uma droga.

O que importa é que eu descobri, à algum tempo, que não sou tão "de pedra" quanto eu achava, e quanto todo mundo achava. Não, eu não sai declarando isso para o mundo (ta, acho que de certa forma estou fazendo isso agora), mas não tem mais importância... Até porque quem me conhece mesmo, ja declarou que eu devo estar ficando meio fora de mim ultimamente.

Não se assustem...Não foi o filme que me fez ver o sentimentalismo encoberto dentro de mim...rsrsrs...Foi outra coisa, que pode ocasionar mais efeitos que um filme de 1 hra e 30 min de duração. Mas o filme me fez ver o quão bom ou péssimo isso pode ser!

Eu vi, que quando a gente não está com o controle desse sentimentalismo, ele domina demais...Dai é um inferno, você sofre, não sabe o que fazer contra isso, é mais forte que você, bem mais forte. Mas que pode ser bom...Amar pode fazer algum bem em algum momento.


Observações: Quem não viu esse filme, assista!É realmente foufo demais, mas a trilha sonora é ótima e o ator é um gato!

Falando em trilha sonora, estou ouvindo Libertines...Outra coisa que eu recomendo, essa banda nunca sai do meu playlist.

A receita do melhor chocolate-quente: derreta pedaços de chocolate em um copo de leite fervendo, depois acrescente açucar e canela...Você não vai se arrepender.




quinta-feira, 9 de julho de 2009

FLIP


Semana passada aconteceu mais uma edição da Festa Literária Internacional de Paraty, e eu que à anos queria comparecer ao evento, consegui ir dessa vez. Achei uma boa idéia decorrer sobre essa experiência.

Resolvi descrever essas "memórias" de curto tempo por duas formas distintas: as banalidades (aquelas que a gente aprende com a convivência) e o evento (aquilo que me chamou mais atenção, e o que eu vou guardar comigo).


As banalidades: Carregar amiga bêbada que fala besteira é engraçado, mas enche o saco!

Odeio muito tomar pinga, não adianta...

Hippies têm histórias legais, algumas duvidosas...Mas se ele resolver implicar com você...Fuja!

Nunca viaje com uma amiga que esteja para entrar na TPM, e se acontecer, coloque um tampão imaginário nos ouvidos que será bem melhor.

Artistas de rua são interessantes, poetas de rua também...Mas os Krishnas são os mais malas que eu já conheci em toda a minha vida!


O evento: Agora vou me deter da parte que realmente importa (depois do breve desabafo), que era necessário para que pudesse descrever o resto. O homenageado do ano foi Manuel Bandeira, um tanto irônico, pois foi o primeiro poeta que eu li quando tinha uns 11 anos. Não entendi nada, o achei completamente louco na época. Mas minha primeira experiência com a poesia foi graças ao Bandeira.

Então assisti a conferência de abertura, vi a Adriana Calcanhoto cantar e narrar dois poemas banderianos...Observei uma palestra com grandes discussões poéticas sobre a obra do autor e toda essa parte que era, praticamente, obrigatória.

Entretanto o que me chamou mais atenção foi outra parte. Como estudante de jornalismo, mergulhei nas palestras do Gay Talese e do Alex Ross. Ambos jornalistas americanos. O primeiro de vanguarda, precurssor do Novo Jornalismo, apaixonado por perfis e reportagens. O segundo envolto no mundo da música erudita, um grande crítico musical. Esses foram os momentos que mais me ensinaram e me fizeram pensar naquilo que eu pretendo ser profissionalmente. Eles me levaram a analizar o ato de ser jornalista, os observando por uma vida de extremo sucesso e satisfação pessoal.

Por outro lado, ir a Paraty em semana literária é mais do que palestras, mais do que poesia e literatura, é um contato profundo com a cultura brasileira em meio a várias influências mundiais. São dias em que as pessoas viajam na música, na arte, na poesia, nos livros, num mundo brasileiro que nos esquecemos de apreciar. É um momento de conhecer o novo sem preconceitos, de analizar as coisas boas, que são nossas, e as vezes nem ao menos sabíamos.



Porquinho-da-Índia


Quando eu tinha seis anos,

Ganhei um porquinho-da-índia.

Que dor de coração me dava

Porque o bichinho só queria estar debaixo do fogão!

Levava ele pra sala

Pra os lugares mais bonitos, mais limpinhos,

Ele não gostava:

Queria era estar debaixo do fogão.

Não fazia caso nenhum das minhas ternurinhas...


- O meu porquinho-da-índia foi a minha primeira namorada.



Manuel Bandeira.





O começo.


Pensei em escrever o primeiro texto de muitas formas...Talvez falando um pouco sobre uma certa proposta de conteúdo, ou simplesmente falando de mim. Mas nada de muito concreto estava vindo. Então resolvi apenas começar a escrever e observar qual seria a conclusão disso.

Não sei muito bem sobre o que será esse blog, acho que no final será sobre tudo e talvez um rascunho barato daquilo que eu sou. Digo que um rascunho barato porque as pessoas dizem o que condiz, o que é relevante para cada uma delas, e escondem todo resto. Portanto quem aparecer por aqui saberá o que eu quero que saibam, a parte boa talvez. O resto é irrelevante, pelos menos por aqui.

Eu sou muitas coisas, de muitas formas...Ótimas e péssimas, talvez na mesma intensidade ou com variações discutíveis. Cabe a quem convive e conhece dizer o que pensa. Mas por aqui sou apenas uma estudante de jornalismo e aspirante a fotógrafa, que tenta se deliciar no mundo da arte, amando a música e as imagens (sejam elas quais forem)...Mas que também é apenas humana, com os problemas banais de sempre, tentando se achar em algum canto.

É sobre paradoxos, banalidades, amores e as minhas aspirações que esta página irá mergulhar...Pode ser que soe engraçado, dramático, entediante ou as vezes até interessante. Mas apenas isso. Um rascunho barato?Sim, sim...Com certeza!