sexta-feira, 17 de julho de 2009

Balanço dos últimos dias.

Mais uma madrugada fria, em que estou sem sono. Férias são assim, os horários somem, acordo e durmo sempre tarde, e em alguns desses momentos me dá vontade de escrever alguma coisa aqui. Talvez para não perder o custume ou porque não tenho nada para fazer!
Essa semana me trouxe ocasiões ilariantes e decepcionantes, não sei se vou ter a paciência de descrever todas elas, porque não sei quem vai perder o tempo lendo, e nem eu sei se vou querer escrever tudo.O mais relevante não vou excluir!
Começando pelo brilhante passeio na Paulista, quem leu o post sobre a Flip e observou as tais banalidades, deve se lembrar nos krishnas. Bom, eu sempre acreditei na "Lei de Murphy", mas ela sempre me surpreende do mesmo modo! Resumo do romance...Encontrei o mesmo Krisnha, com o qual conversei por um tempão em Paraty, vendendo os mesmos livros de yoga no meio da Paulista. Fui convidada por ele para passar um fim de semana em Franco da Rocha, para conhecer o ambiente deles, participar de uma festa em estilo indiano e meditar.
Sabe que não seria das piores idéias...Ultimamente acho que meditação e expanção da mente em coisas boas pode ser de um ótimo efeito para minha vida no presente, mas vamos ver se consigo convencer alguma amiga à desfrutar dessa experiência inusitada comigo.
As pessoas...O outro ápice dos últimos dias!Sempre tive um bilhão de teorias sobre a vida, convivência, coragem, sobre o ser humano. É irônico como em cada segundo que eu vivo elas vão se confirmando. Isso não me machuca, não me irrita, mas me mostra que o ser humano é realmente frágil e decepcionante.
Acho que uma das minhas teorias se encaixam perfeitamente na minha semana, talvez eu poste algumas delas de forma especial, mas hoje basta citar uma. As minhas normas pessoais sempre me fizeram bem, podia não saber muito porque, mas faziam...Posso entender mais sobre isso agora, o que não vem ao caso.

Vamos a teoria: As pessoas são diferentes, é ótimo que seja assim, porque é esse detalhe que faz a vida ser tão divertida, mas as vezes essas diferenças se tornam um grande filme de terror. Enquanto essas pessoas tem medo de dizer o que desejam, tem receios, desculpas, somem das situações com medo de encara-las de frente...Enquanto essas pessoas não aprenderem a simplesmente soltarem tudo que está lá dentro...O mundo continuará cheio de covardia.
O que dói mais não é a palavra pesada, não é a verdade crua, não é o desejo negado, não é o sentimento solitário, mas sim a falta disso tudo. Porque quando existe a palavra, existe a verdade, não importa seu conteúdo, ela fecha um ciclo, ela tranca.
Pode causar consequências, cada escolhe feita tem causa e tem consequência! É assim que a vida acontece, a partir dai aprendemos muito, aperfeiçoamos nossas escolhas e tomamos mais cuidado a cada passo que damos no sentido errado. O que importa é que tudo seja claro, que as situações se mostrem boas ou péssimas, mas que estejam ali, abertas, para que possamos ver se temos que ir embora ou permanecer.
O problema é o vázio, sabe o vacuo, o nada...Quando a covardia abate, criamos o nada! É ele que devemos temer...A pior das palavras não se compara ao nada, porque ela está presente, ela te ensina, ela te mostra, mas estar no nada, isso sim é um pesadelo!
Estar vázio é ter medo, é não querer dizer algo, é se ressentir para evitar a consequência, para fingir que ela não existe. No final das contas não passa de apenas fingimento, porque invariávelmente ela toma o lugar dela, apesar do vácuo. Em um momento ela se mostra presente, e acaba doendo mais...Porque fecha o ciclo de maneira atrasada, e todo o resto se atrasa também, até mesmo a recuperação.

Um comentário:

  1. Recentemente, eu percebi que é a diferença que cria tudo, mesmo. Não dá pra saber o que é Tristeza sem que você saiba o que é Alegria. É a mudança que move o universo, e realmente, as pessoas tentarem estabilizar tudo omitindo o que pensam, só torna o impacto maior quando a palavra for solta. Ótima teoria mesmo, "covardia de nada adianta", rs.

    ResponderExcluir